• novembro 7, 2024
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MPRJ realiza operação para prender policiais por propina

MPRJ realiza operação para prender policiais por propina

MPRJ realizou uma operação nesta quinta-feira para prender 22 policiais do 20º BPM de Nova Iguaçu, acusados de realizar cobrança de propina de comerciantes da Baixada Fluminense. A ação é uma resposta à investigação de práticas ilícitas envolvendo esses policiais e ocorre em parceria com a Corregedoria da PM.

De acordo com as denúncias, os policiais faziam a chamada “tour da propina”, passando por estabelecimentos de Nova Iguaçu, cobrando valores de comerciantes em troca de benefícios. Esse esquema foi denunciado e investigado, revelando a dimensão das práticas de corrupção policial na região.

Como o esquema de propina operava

O esquema, segundo o MPRJ, era realizado semanalmente, sempre às sextas-feiras. Os policiais envolvidos usavam viaturas para visitar os estabelecimentos, onde exigiam pagamento em dinheiro. Esses locais incluíam ferros-velhos, depósitos de gás e outras empresas da região.

Esses comerciantes, frequentemente sob pressão, pagavam para evitar complicações com a fiscalização policial. O Ministério Público aponta que o dinheiro e até mercadorias como bebidas e frutas eram coletados pelos policiais.

“O ‘tour da propina’ na Baixada Fluminense envolvia vários policiais, usando viaturas para coletar pagamentos de comerciantes.”

O impacto da ação do MPRJ para combater a corrupção

Essa operação representa um esforço significativo do MPRJ e da Corregedoria para combater a corrupção policial e restaurar a confiança dos comerciantes locais nas autoridades. Ela demonstra a importância de ações contundentes e conjuntas para enfrentar casos de corrupção na polícia.

Segundo o MPRJ, o caso foi construído com provas consistentes, coletadas pela Delegacia de Polícia Judiciária. Essas evidências documentam cada etapa da prática de propina, fortalecendo o pedido de prisão dos policiais envolvidos.

“A ação do MPRJ visa restaurar a confiança e coibir a prática de corrupção entre agentes da lei.”

Consequências legais para os policiais acusados

Os policiais foram formalmente acusados de crimes como corrupção passiva, negativa de obediência e organização criminosa. A gravidade das acusações levou o MPRJ e a Corregedoria da PM a intervirem diretamente, com um pedido de prisão para garantir que os envolvidos respondam judicialmente.

A operação do MPRJ visa não apenas à prisão, mas à quebra de um ciclo de impunidade que compromete a segurança e integridade da Baixada Fluminense. A expectativa é que essa ação desestimule práticas semelhantes entre outros agentes da lei.

Dicas para identificar práticas de corrupção policial

  • Preste atenção a abordagens suspeitas e frequentes, especialmente em horários e locais determinados.
  • Denuncie qualquer tentativa de extorsão à ouvidoria da PM ou ao MPRJ.
  • Converse com outros comerciantes para identificar padrões similares de propina na sua área.

Linha do tempo da investigação

  1. Investigação inicial e coleta de provas pela Delegacia de Polícia Judiciária.
  2. Identificação e monitoramento dos policiais envolvidos no esquema.
  3. Operação do MPRJ e prisão dos suspeitos.

Perguntas frequentes sobre o MPRJ e operação policial


O que é a ‘tour da propina’?
É um esquema no qual policiais realizavam cobranças de propina em estabelecimentos comerciais da Baixada Fluminense, principalmente em Nova Iguaçu.

Como denunciar casos de corrupção policial?
Os casos podem ser denunciados à ouvidoria da Polícia Militar ou ao Ministério Público do Rio de Janeiro.

Quais são as penalidades para policiais envolvidos em corrupção?
Os envolvidos podem responder por crimes como corrupção passiva, organização criminosa e outros, resultando em demissão e possível prisão.


Fonte: Agência Brasil

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