- novembro 19, 2024
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Militar preso em Niterói por plano para matar Lula e líderes do governo
O militar Rafael Martins de Oliveira, major do Exército, foi detido em Niterói, Rio de Janeiro, nesta terça-feira (19), durante uma operação da Polícia Federal. A ação investiga um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Rafael já estava afastado do Exército por determinação judicial e usava tornozeleira eletrônica desde sua prisão em fevereiro, também em Niterói, na Operação Veritatis. Essa operação investiga militares envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília.
Conexão com tentativa de golpe de Estado
O major Rafael Martins foi um dos cinco presos na operação que revelou um grupo formado por militares especializados das Forças Armadas. Eles teriam elaborado um plano para impedir a posse da chapa eleita em 2022 e enfraquecer o Judiciário, usando táticas avançadas de treinamento militar.
Além do assassinato de líderes políticos, o plano incluía a criação de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”. O objetivo seria gerenciar os conflitos decorrentes do golpe, assegurando o controle do poder político após o ataque.
“Essa operação da PF desarticula uma quadrilha perigosa que ameaçava a democracia e a estabilidade do país,” afirmou um investigador.
Prisões de militares e ligação política
Outros envolvidos na trama foram identificados e presos, como o general da reserva Mario Fernandes, os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além de um policial federal. Todos são apontados como participantes ativos nos atos de conspiração.
Uma das revelações mais alarmantes foi o vínculo de um dos investigados com a política: ele atuava como secretário-executivo na Secretaria-Geral da Presidência em 2022 e hoje assessora o deputado Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde.
“Os vínculos políticos identificados ampliam as preocupações sobre a dimensão desse plano,” comentou um especialista em segurança nacional.
Esclarecimento do Exército Brasileiro
O Exército Brasileiro, em nota oficial, esclareceu que Rafael Martins já estava afastado de suas funções por medidas judiciais. A instituição ressaltou que não comenta casos conduzidos por outros órgãos, mantendo sua postura de neutralidade.
Apesar disso, as informações reforçam a gravidade da situação, dado que outros militares presos estavam em funções oficiais no momento do planejamento. Isso levanta questões sobre o impacto institucional dessas ações.
Dicas para entender a operação
- Pesquise sobre a Operação Veritatis para compreender os desdobramentos anteriores.
- Acompanhe veículos confiáveis como a CNN e portais oficiais para atualizações.
- Busque informações sobre a legislação relacionada a crimes contra a democracia.
Linha do tempo do caso
- Fevereiro de 2024: Rafael Martins é preso na Operação Veritatis.
- Novembro de 2024: Nova operação da PF desarticula o plano de assassinato.
- Após a operação: Prisões de militares e descoberta de vínculos políticos.
Perguntas frequentes sobre a prisão de Rafael Martins
1. Quem é Rafael Martins?
Ele é um major do Exército acusado de participar de planos golpistas contra o governo brasileiro.
2. Qual a gravidade do plano investigado?
Envolve tentativa de assassinato de líderes políticos e desestabilização democrática.
3. Quais outros militares estão envolvidos?
Generais e tenentes-coronéis com experiência técnica avançada foram presos.
Fonte: CNN Brasil