• setembro 19, 2024
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Polícia cumpre mandados contra grupo que lesava idosos

Polícia cumpre mandados contra grupo que lesava idosos

Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco) cumpriram mandados de prisão contra um grupo envolvido em fraudes financeiras, prejudicando idosos. A “Operação Fraus” foi desencadeada após investigações que revelaram a atuação de uma quadrilha criminosa.

Operação Fraus começou com a denúncia de vítimas que tiveram cheques clonados. O esquema envolvia o uso de assinaturas falsificadas em agências bancárias, causando prejuízo financeiro a idosos, que eram o principal alvo do grupo investigado.

O golpe contra os idosos e como funcionava

Estelionato era a base do esquema. A quadrilha acessava dados bancários de idosos, clonando cheques para saques fraudulentos. Os criminosos usavam documentos falsos para solicitar novos chips e assim bloquear a comunicação das vítimas com o banco.

Criminosos garantiam o sucesso do golpe “sequestrando” linhas telefônicas. Isso impedia que o banco contatasse as vítimas, possibilitando a compensação dos cheques clonados. O prejuízo das vítimas, até o momento, é de cerca de R$ 130 mil.

“A operação visa desmantelar grupos que exploram vulnerabilidades das vítimas, principalmente idosos, por meio de fraudes financeiras organizadas.” – Ministério Público

Investigação detalhada e prisões

Ministério Público e a Polícia Civil conduziram as investigações por meio da 77ª Delegacia de Polícia (Icaraí). O foco foi identificar e prender os responsáveis pelos crimes, que atuavam em várias regiões do Rio de Janeiro, incluindo Rocinha e Barra da Tijuca.

Mandados de prisão foram cumpridos em várias localidades. Entre os acusados, todos já tinham registros criminais por crimes patrimoniais. A operação visava desarticular a quadrilha e evitar novos prejuízos às vítimas idosas.

Estratégia dos criminosos e impactos do crime

Fraudadores clonavam cheques e falsificavam assinaturas, e o desvio das ligações bancárias era fundamental para o sucesso da operação. Esse esquema sofisticado dificultava a detecção do golpe pelas próprias vítimas e pelo sistema bancário.

Impacto financeiro foi grande, com valores roubados diretamente das contas dos idosos. A quadrilha cometeu pelo menos 32 crimes semelhantes contra sete vítimas, todas idosas, levando a investigações profundas conduzidas pelo Ministério Público.

“O nome da operação, ‘Fraus’, é uma referência ao latim, que significa fraude, simbolizando a estratégia criminosa utilizada.” – Polícia Civil

Dicas de segurança para evitar golpes

  • Monitore suas contas bancárias frequentemente para detectar qualquer transação estranha.
  • Verifique com seu banco sobre qualquer solicitação de novo chip ou alteração de dados.
  • Desconfie de contatos telefônicos suspeitos e sempre busque confirmação direta.

Linha do tempo da “Operação Fraus”

  1. Investigação inicial começa com denúncias de fraudes contra idosos.
  2. Polícia Civil e Ministério Público identificam os responsáveis e suas táticas.
  3. Oito mandados de prisão são cumpridos em diversas regiões do Rio de Janeiro.


Fontes:

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