Protesto por Justiça Marielle e Anderson reúne manifestantes no Rio

Redação março 22, 2023

Protesto por justiça Marielle e Anderson foi realizado no centro do Rio, nesta quarta-feira (30), reunindo dezenas de manifestantes que exigem respostas sobre o caso. A manifestação ocorreu pouco antes do início do julgamento de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, acusados pelo crime que vitimou a vereadora e seu motorista em 2018.

O ato foi promovido pelo Instituto Marielle Franco, que busca honrar a memória da vereadora e destacar a importância da justiça. Os manifestantes caminharam pacificamente da sede do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) pela avenida Erasmo Braga, pedindo punição exemplar para os envolvidos no crime.

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Instituto Marielle Franco e a luta por justiça

Organizado pelo Instituto Marielle Franco, o protesto por justiça Marielle e Anderson é mais um ato de um movimento que já dura anos, em busca de condenação para os acusados. O grupo relembra que se passaram 78 meses desde o assassinato, e mais de dois mil dias de espera por justiça.

“Esse é um momento decisivo para todos que acreditam em um Brasil justo. Queremos que todos os envolvidos no caso sejam punidos,” afirma Marinete Silva, mãe de Marielle Franco.

A pressão para uma condenação máxima dos réus tem ganhado força entre os movimentos sociais e familiares de Marielle e Anderson. A defesa exige respostas sobre o andamento do caso e sobre a condenação de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, suspeitos de serem os executores do crime.

Julgamento e pedido de condenação máxima

No julgamento que ocorre no IV Tribunal do Júri, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) está exigindo a pena máxima para os acusados pelo assassinato da vereadora e seu motorista. Caso condenados, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz podem pegar até 84 anos de prisão.

O MPRJ apresentou provas robustas para fundamentar os pedidos de condenação, incluindo evidências da ligação dos réus com o veículo usado no crime.

O julgamento atraiu a atenção de pessoas de todo o Brasil, que acompanham o caso em busca de uma resolução. Movimentos sociais se unem para fortalecer a mensagem de que a violência contra defensores dos direitos humanos não deve ficar impune.

Outras investigações e os suspeitos de mandantes

A pressão para identificar todos os responsáveis continua. Em março, suspeitas apontaram os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, além do delegado Rivaldo Barbosa, como possíveis mandantes do crime. Em junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) tornou os três réus, reforçando a linha de investigação e ampliando a busca por justiça.

O ministro Alexandre de Moraes argumentou que as evidências apresentadas ligam os interesses criminosos diretamente ao caso.

As investigações que envolvem o caso Marielle Franco e Anderson Gomes representam um desafio para a Justiça e um símbolo de resistência para os movimentos sociais, que cobram celeridade e punição para todos os envolvidos.

Expansão de Consciência

A busca por justiça no caso Marielle e Anderson é um marco para os direitos humanos no Brasil. A importância de garantir que crimes contra representantes do povo não fiquem impunes é um lembrete da luta constante por um país mais justo e igualitário.