Justiça penhora bens da Igreja Mundial do Poder de Deus

Redação março 22, 2023

A Justiça de São Paulo determinou a penhora de vários bens da sede da Igreja Mundial do Poder de Deus, instituição fundada por Valdemiro Santiago. A decisão inclui a apreensão de televisores, microfones e outros equipamentos usados nos cultos, em virtude de uma dívida não quitada.

A ação judicial foi movida por um empresário que cobra cerca de R$ 103 mil, referente a aluguéis de um apartamento no Morumbi, destinado à moradia de um pastor. A igreja tentou parcelar a dívida, mas não cumpriu o acordo.

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Processo contra a Igreja Mundial

O processo que resultou na penhora foi decidido pela juíza Fernanda Soares Fialdini, da 2ª Vara Cível do Foro Regional do Butantã. A igreja, em sua defesa, declarou que é uma organização sem fins lucrativos e que vive exclusivamente de doações dos fiéis.

Ainda que não tenha negado a dívida, a Igreja Mundial questionou os cálculos feitos pela Justiça. Além disso, já enfrenta diversas outras cobranças judiciais relacionadas a dívidas.

“A justiça precisa ser feita de forma que as dívidas sejam quitadas, especialmente quando afetam o cumprimento de contratos básicos.” — Rogério Gentile.

História da Igreja Mundial do Poder de Deus

Fundada por Valdemiro Santiago em 1998 na cidade de Sorocaba, a Igreja Mundial do Poder de Deus cresceu rapidamente, contando atualmente com aproximadamente 6.000 templos espalhados pelo Brasil e pelo mundo.

Apesar desse crescimento, a instituição religiosa vem enfrentando uma série de problemas financeiros, incluindo processos judiciais, como o mencionado acima. Mesmo sendo uma entidade de grande alcance, os problemas com dívidas se tornam cada vez mais evidentes.

“A administração financeira da igreja precisa ser mais transparente para evitar mais problemas como esse no futuro.” — Especialista em finanças religiosas.

Desafios judiciais e financeiros

A penhora dos bens da sede da igreja em São Paulo reflete um cenário de desafios que Valdemiro Santiago e sua organização têm enfrentado. O não cumprimento de acordos judiciais agrava ainda mais a situação.

O fato de a igreja depender exclusivamente das contribuições dos fiéis faz com que sua gestão financeira seja questionada. Esse processo pode servir de exemplo para outras organizações religiosas que também enfrentam problemas similares.