- novembro 8, 2024
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Estudante de Medicina atropela mãe em Campos; vídeo choca

O estudante de Medicina, de 32 anos, foi preso após atropelar a própria mãe em Campos dos Goytacazes. Vídeos revelaram agressões físicas e verbais anteriores, chocando a comunidade local. O incidente ocorreu no último dia 28, resultando na morte imediata da vítima.
Segundo investigações, a mãe, Eliana Tavares, de 58 anos, vinha sendo agredida pelo filho, Carlos Eduardo Aquino, conhecido como Cadu. O material de vídeo agora faz parte do processo que o transforma em réu por feminicídio.
Vídeos revelam agressões antes do atropelamento
O delegado Carlos Augusto Guimarães, da 146ª DP, apresentou vídeos das agressões em uma coletiva de imprensa. As imagens mostram Cadu humilhando e agredindo sua mãe, enquanto outras pessoas assistiam. A irmã de Cadu confirmou o histórico de violência familiar.
“A mãe estava no sofá, sendo humilhada e agredida por Cadu. Foi uma cena extremamente impactante”, relatou o delegado.
A situação já estava insustentável, segundo a irmã, que deixou Campos devido ao comportamento violento do irmão. As investigações indicam que, poucos dias antes do atropelamento, Cadu teria ameaçado sua mãe de morte.
Atropelamento resultou em múltiplas acusações
Além do feminicídio, o estudante é acusado de crime de trânsito por colidir com um carro que transportava cinco pessoas após atropelar a mãe. Quatro vítimas receberam alta, enquanto uma permanece hospitalizada.
O Ministério Público Estadual formalizou a acusação, e o caso segue agora para o tribunal. Se condenado, Cadu pode enfrentar um julgamento por júri popular em breve.
“Ele agiu de forma consciente. Portanto, tudo indica que será levado a julgamento em breve”, afirmou o delegado.
Consequências e próximas etapas do caso
O caso gerou grande repercussão em Campos dos Goytacazes, levantando debates sobre violência doméstica e transtornos psicológicos. A defesa de Cadu ainda não se pronunciou oficialmente, mas a acusação está focada em garantir justiça para Eliana.
Enquanto isso, a população aguarda com expectativa os próximos passos do julgamento. O caso é um alerta para a importância de denunciar sinais de violência antes que tragédias ocorram.
Dicas para identificar e denunciar agressões
- Observe sinais de controle ou manipulação no ambiente familiar.
- Busque ajuda de instituições de apoio à mulher, como a Central de Atendimento 180.
- Em caso de emergência, não hesite em chamar a polícia pelo 190.
Entenda o processo judicial em 3 passos
- Investigações: Coleta de provas e depoimentos, como vídeos e testemunhas.
- Indiciamento: Formalização das acusações pelo Ministério Público.
- Julgamento: Caso levado a júri popular, com possíveis agravantes.