- julho 12, 2024
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Investigação da Abin Paralela

Abin Paralela está sob investigação por uso de softwares ilegítimos. A Polícia Federal identificou a utilização de sistemas clandestinos, pagos em dólar e euro, em operações de espionagem durante o governo de Jair Bolsonaro. Essas atividades visavam ministros do Supremo Tribunal Federal e políticos.
Conversas entre ex-auxiliares de Alexandre Ramagem revelaram indicativos de violência contra o ministro Alexandre de Moraes. Mensagens trocadas continham ameaças diretas, como referência a calibre de munição e “head shot”. A PF continua apurando a extensão do uso dessas ferramentas.
Uso de Softwares Ilegítimos
Softwares ilegítimos foram utilizados para espionagem. Segundo a Polícia Federal, sistemas como o First Mile rastrearam deslocamentos de celulares a partir de torres de telecomunicações. Além disso, outros programas foram utilizados para monitorar ministros e políticos, facilitando a ocultação de rastros.
Essas atividades, financiadas em moedas estrangeiras, permitiram operações sensíveis de espionagem. O relatório da PF inclui mensagens entre investigados, mostrando o uso de tecnologias clandestinas para atacar autoridades judiciais e eleitorais, evidenciando a politização da estrutura paralela da Abin.
Atentado ao Poder Judiciário
Atentado ao poder judiciário é uma das acusações principais. A investigação revelou tentativas de embaraço a investigações judiciais e ataques ao sistema eleitoral. A “Abin paralela” promoveu ações para desacreditar o sistema eleitoral e associar magistrados a organizações criminosas.
A Procuradoria-Geral da República destaca que a utilização de sistemas clandestinos visava impedir a rastreabilidade das ações. Diligências estão em andamento para identificar a extensão do uso dessas ferramentas e a profundidade das operações de espionagem contra ministros do STF.
Referências
FAQ
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O que é a Abin Paralela?
A Abin Paralela refere-se a uma estrutura clandestina de espionagem criada durante o governo Bolsonaro para monitorar autoridades.
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Quais foram os alvos da Abin Paralela?
Os principais alvos foram ministros do Supremo Tribunal Federal e políticos de oposição ao governo Bolsonaro.
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Quais ferramentas foram usadas pela Abin Paralela?
Foram usados softwares de rastreamento de celulares e sistemas pagos em dólar e euro para facilitar a espionagem clandestina.
“As investigações continuam para determinar o alcance das operações clandestinas e seu impacto nas instituições democráticas.”