Magé e São Gonçalo lideram furto de energia no Rio em 2024

Magé e São Gonçalo, dois municípios estratégicos no estado do Rio de Janeiro, somaram quase 40% das perdas de energia registradas pela Enel em 2024.

Segundo a distribuidora, essas cidades apresentaram índices alarmantes de furto, intensificando os desafios de fornecimento regular. Saiba mais sobre a atuação da Enel aqui.

Além dessas cidades, outros locais também se destacaram no levantamento da empresa. Veja os índices registrados em outros municípios:

• Araruama: 28,9%
• Cabo Frio: 26,9%
• Angra dos Reis: 24,1%

Inspeções em áreas críticas intensificam combate ao furto

Para mitigar as perdas, a Enel realizou mais de 260 mil inspeções em 2024, resultando em 110 detenções e 192 boletins de ocorrência. As ações se concentraram em áreas de risco, que acumulam 20% das perdas totais.

“O furto de energia impacta diretamente a qualidade do serviço para todos os clientes, especialmente em áreas onde há restrições operacionais por questões de segurança.” – José Luis Salas, Diretor de Operações da Enel Rio.

O volume furtado nessas regiões poderia abastecer Saquarema durante um ano, mostrando a gravidade do problema. As irregularidades sobrecarregam o sistema elétrico, aumentando o risco de quedas de energia e interrupções.

Consequências legais e impactos no fornecimento

O furto de energia é crime previsto na legislação brasileira, com pena de 1 a 8 anos de prisão. Tanto quem realiza a ligação clandestina quanto o titular da conta de luz podem ser responsabilizados.

“As ligações clandestinas não apenas causam prejuízos financeiros, mas também colocam em risco a segurança de toda a comunidade.” – Representante da Enel.

Além disso, a Enel aplica multas e cobra valores retroativos pelos períodos de irregularidade. A empresa reforça que essas práticas afetam negativamente o fornecimento e a qualidade do serviço.

Medidas preventivas e conscientização

Para combater o problema, é fundamental investir em conscientização e engajamento comunitário. Algumas ações podem ajudar:

1. Realização de campanhas educativas sobre os riscos e consequências do furto.
2. Criação de canais anônimos para denúncias de irregularidades.
3. Parcerias com autoridades locais para intensificar a fiscalização.

Além disso, moradores podem contribuir evitando práticas ilegais e incentivando a regularização em suas comunidades.

Fonte: Enel Brasil