- janeiro 3, 2025
- No Comment
- 36
Ronda Maria da Penha em São Gonçalo RJ: Proteção e Acolhimento
- 👉 Monitoramento de medidas protetivas
- 👉 Apoio em atendimentos de saúde
- 👉Encaminhamento a abrigos e instituições
A violência contra a mulher é uma triste realidade que afeta inúmeras famílias no Brasil e no mundo. Em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, uma iniciativa tem feito diferença na vida de muitas mulheres que enfrentam situações de perigo e vulnerabilidade.
A Ronda Maria da Penha, criada em 2024, é mais do que um grupo de patrulhamento; é uma rede de apoio, proteção e acolhimento para mulheres em situações de risco.
O Que é a Ronda Maria da Penha em São Gonçalo?
A Ronda Maria da Penha é um grupamento da Guarda Municipal de São Gonçalo dedicado exclusivamente a proteger mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. Criada em 3 de setembro de 2024, ela é formada por oito guardas municipais, sendo quatro homens e quatro mulheres, que atuam em duplas 24 horas por dia.
No início de suas atividades, a Ronda já mostrava resultados impressionantes, com diversas ações que incluem prisões, encaminhamentos para abrigos e apoio em atendimentos de saúde. É um trabalho essencial que se soma aos esforços de outras instituições no combate à violência contra a mulher.
O Propósito da Ronda Maria da Penha
A Ronda Maria da Penha foi criada para atender um problema urgente e real. Segundo dados locais, o número de casos de violência contra a mulher em São Gonçalo vinha crescendo de forma alarmante. Essa iniciativa surgiu com o objetivo de oferecer segurança e monitorar o cumprimento de medidas protetivas de urgência. A palavra-chave aqui é proteção: proteger mulheres que, muitas vezes, se sentem desamparadas e sem saída.
“Cada medida protetiva cumprida é uma vitória contra a violência de gênero.”
Como exemplo, imagine uma mulher que denunciou o agressor e conseguiu uma medida protetiva. Mesmo assim, ela ainda teme por sua segurança e de seus filhos. A Ronda Maria da Penha entra em cena para garantir que essa proteção seja efetiva, atuando ao lado de órgãos como o Tribunal de Justiça e a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM).
Como a Ronda Funciona no Dia a Dia
A rotina dos agentes da Ronda é intensa e cheia de desafios. Diariamente, eles realizam:
- Prisos de agressores: Garantindo que a lei seja cumprida.
- Acompanhamento de vítimas: Levando mulheres a locais seguros, como casas de familiares ou abrigos.
- Encaminhamento a serviços especializados: Como o Instituto Médico Legal (IML) e o Centro Especial de Orientação à Mulher (Ceom).
- Monitoramento de medidas protetivas: Em cooperação com órgãos judiciais.
Além disso, a equipe é treinada para lidar com situações delicadas, oferecendo não apenas segurança, mas também acolhimento e respeito às vítimas.
A Importância da Colaboração entre Instituições
A Ronda Maria da Penha não trabalha sozinha. Sua atuação é integrada com uma rede de apoio que inclui:
- 👉 Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
- 👉 Polícia Militar.
- 👉 Centros Especializados de Atendimento à Mulher.
- 👉Organizações não governamentais.
Essa colaboração garante que as mulheres tenham acesso a todos os serviços necessários para superar situações de violência. Por exemplo, uma vítima que precisa realizar exames de corpo de delito na Sala Lilás do IML pode contar com o apoio da Ronda para garantir sua segurança e bem-estar durante o processo.
Histórias de Superação
Por trás dos números, há histórias de vidas transformadas. Uma das ações da Ronda envolveu a condução de uma mulher até a rodoviária, onde ela embarcou para seu estado de origem, longe do agressor. Esse gesto simples salvou sua vida e lhe deu uma nova chance.
Outra situação marcante foi o apoio no abrigamento de vítimas, proporcionando um ambiente seguro onde essas mulheres pudessem recomeçar. Esses exemplos mostram como a Ronda Maria da Penha vai além de cumprir protocolos; ela humaniza o atendimento e se torna uma aliada das vítimas.
Resultados Alcançados
Desde a sua criação, a Ronda Maria da Penha em São Gonçalo tem alcançado resultados significativos:
- Prisões realizadas: Dois casos.
- Encaminhamentos à DEAM: 14 deslocamentos para registro de ocorrências.
- Acompanhamentos a hospitais: Sete casos.
- Encaminhamentos ao IML: Seis situações.
- Apoio em medidas protetivas: Seis vezes.
Esses números representam não apenas estatísticas, mas vidas que foram impactadas positivamente por essa iniciativa.
O Papel da Sociedade
A Ronda Maria da Penha é uma ferramenta poderosa, mas sua eficácia depende também da participação da sociedade. Denunciar casos de violência é fundamental para que as vítimas recebam ajuda. Se você conhece alguém que pode estar em situação de risco, não hesite em procurar apoio das autoridades.
Como Contribuir para a Efetividade da Ronda
A sociedade tem um papel crucial no sucesso da Ronda Maria da Penha. Denúncias anônimas podem salvar vidas. O engajamento de todos é necessário para que mais mulheres tenham acesso à proteção.
Conheça formas de ajudar:
- Denuncie casos de violência ao 180
- Oriente vítimas a buscar ajuda
- Divulgue informações sobre a Ronda Maria da Penha
.
Principais Pontos
- A Ronda Maria da Penha foi criada em 2024 para combater a violência contra a mulher em São Gonçalo.
- Atua 24 horas por dia, com uma equipe de oito guardas municipais.
- Realiza prisões, acompanhamentos e encaminhamentos a serviços especializados.
- Trabalha em cooperação com órgãos judiciais e centros de atendimento
Perguntas Frequentes sobre a Ronda Maria da Penha
Qual o objetivo principal da Ronda Maria da Penha?
Garantir proteção a mulheres vítimas de violência doméstica.
Como acionar a Ronda Maria da Penha em São Gonçalo?
Através da Guarda Municipal ou pelo número de emergência local.
Quais serviços são oferecidos pela Ronda?
Monitoramento de medidas protetivas, apoio a vítimas e prisões de agressores.
Conclusão
A Ronda Maria da Penha em São Gonçalo é um exemplo de como a união de esforços pode transformar vidas. Com um trabalho dedicado e integrado, essa iniciativa tem feito diferença na luta contra a violência de gênero.
Por fim, lembre-se: nenhuma mulher deve enfrentar a violência sozinha. Com a Ronda Maria da Penha e o apoio da sociedade, podemos construir um futuro mais seguro e igualitário para todas as mulheres
Fonte: ONU Mulheres